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quinta-feira, 12 de abril de 2012

URUÇUCA: FILME “O NÓ” É EXIBIDO ONDE TUDO COMEÇOU


A exibição do documentário “O Nó: Ato Humano deliberado” de Dílson Araujo na noite da última terça-feira, 10, na cidade onde surgiu o primeiro foco do Crinipellis Perniciosa (Uruçuca) no Centro de Cultura Água Preta – CCAP causou uma indignação reflexiva sobre a introdução humana da praga Vassoura de Bruxa na Região Cacaueira – RC. O longa retrata de forma incisiva, real, forte e dolorosa, por meio de depoimentos contundentes, a insana façanha protagonizada por um grupo de terroristas que desmitifica o vento como locomotiva para o surgimento do fungo.

A plateia heterogênea que lotou a sala do CCAP ficou perplexa com as impactantes imagens que a cada minuto se configuravam. Estudantes, produtores rurais, fazendeiros, jornalistas, políticos, secretários municipais, vereadores, médicos, professores, enfim formadores de opiniões, consideraram a parte mais revoltante a confissão de Luis Henrique Franco Timóteo a propósito do ato que dizimou vidas, desestruturou famílias, exterminou produções deixando um nó na garganta de quem assiste e dos 250 mil desempregados.

O documentário de uma hora e oito minutos custou R$ 60 mil reais e de acordo com o colaborador, Oscar Guimarães, foi um trabalho árduo, difícil, ameaçador, mas que se põe como uma bandeira a ser defendida pela nação do cacau contra um crime que devastou o potencial econômico regional e 60% do PIB do Estado o qual a RC representava.

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