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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Esquecemos a gripe suína e ela voltou a matar


As 11 pessoas que morreram em Minas Gerais neste ano em consequência da gripe H1N1 – sete a mais do que o total de óbitos registrados no estado no ano passado – foram vítimas, entre outras causas, do esquecimento das autoridades de saúde e das pessoas, que não se lembram mais dos riscos da doença que em 2009 apavorou o mundo A avaliação é de especialistas envolvidos diretamente no combate à Influenza A, como Estevão Urbano, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, para quem o crescimento do número de casos pode ter relação com o abandono das práticas de higiene que ajudam a evitar a doença. "Não estamos vivendo uma epidemia, mas independentemente disso não podemos diminuir o esforço para combater a doença", alerta, lembrando de hábitos simples como lavar as mãos, usar lenços para espirrar e sempre procurar o médico diante do sintomas são fundamentais para impedir a contaminação pelo vírus da gripe A. O professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e infectologista Unaí Tupinambás, assim como Urbano, considera fundamental a retomada dos cuidados para evitar o contágio. "A gripe A é uma doença que pode evoluir rapidamente. Especialmente nos grupos de risco. Não é preciso haver alarde, mas diante de sintomas, a população deve procurar imediatamente o posto médico.", Na avaliação do especialista, as palavras que bem definem o atual momento são prevenção e tratamento.

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