Pages

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

“REÚNE ILHÉUS” COMPLETA 20 DIAS ACAMPADO EM FRENTE AO PALÁCIO PARANAGUÁ


Sindicalistas em café da manhã com os integrantes do Reúne Ilhéus.

Cerca de 30 integrantes do Movimento Reúne Ilhéus tomaram café da manhã com sindicalistas ligados a partidos da base aliada do Governo Jabes Ribeiro neste domingo (4). Os jovens estão acampados há 20 dias em frente ao Palácio Paranaguá – desocupado no dia 17 de julho por ordem judicial – e cobram do prefeito a redução da tarifa de ônibus e a apresentação das planilhas das empresas de ônibus relativas a 2012.
O governo já entregou a planilha referente a 2013. O movimento encontrou inconsistências nos documentos de 2013. As empresas alegam que a gratuidade causa uma “perda” R$ 700 mil, mas a planilha apresenta outro número: R$ 264,4 mil, segundo informou o movimento ao Bahia Online.
O café da manhã de hoje teve frutas, pães e sucos doados por comerciantes e solidários ao movimento que cobra transparência na gestão pública e melhorias no transporte coletivo. Sindicalistas afirmam estarem impressionados com a solidariedade do ilheense ao movimento dos estudantes. Ao meio-dia de hoje, várias categorias profissionais se juntam ao movimento para prestar homenagem ao sindicalista Wagner Bastos, morto neste ano. A homenagem será em frente ao palácio, quando será oferecida uma feijoada.
“A TURMA ESTÁ FIRME”
“A turma está firme”, disse ao PIMENTA o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Moageiras de Cacau (Sindicacau), Luiz Fernandes Ferreira, que esteve nesta manhã com os integrantes do movimento. “No dia 6 [terça-feira], vamos parar Ilhéus”, disse ele. É o dia para o qual as centrais sindicais CTB, CUT e Força programaram novos protestos no município.
O sindicato comandado por Fernandes apoia, além do Reúne Ilhéus, a greve geral do funcionalismo ilheense. Os servidores da prefeitura local entram na terceira semana de paralisações. Eles cobram do prefeito Jabes Ribeiro reajuste salarial.
O gestor afirma que a folha hoje representa mais de 68% da receita municipal e, por isso, não poderia conceder reajuste. “A chance é zero”, disse Jabes numa entrevista ao PIMENTA.
O comando da greve geral afirma que o percentual é bem menor, situando-se na faixa dos 55%. Além disso, aponta aumento de gastos e de contratações de cargos de confiança (cargos comissionados).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Será revisada...