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terça-feira, 7 de maio de 2013

Assassina de menino em Barra do Piraí se define como louca



Suzana do Carmo Oliveira com o uniforme do presídio (à esquerda); antes do assasstinato: mania de mentir (ao centro); e Simone mostra a caixa de sapatos da filha (à direita)
Foto: O Globo

RIO — Mais de 30 dias na cadeia não foram suficientes para a manicure Suzana do Carmo Oliveira Figueiredo, de 22 anos, assassina confessa de João Felipe Eiras Bichara, de 6 anos, demonstrar um pingo de arrependimento. Fria ou louca? Ela própria, em entrevista exclusiva ao GLOBO, se autodefine num lampejo: louca. A lógica dela é a de quem sabe que, caso seja considerada doente mental, cumprirá medida de segurança em manicômio judiciário, local de tratamento, sem caráter de pena. Bem articulada, Suzana é capaz de conquistar e manipular seu interlocutor em poucos minutos de conversa. Descreve passo a passo o crime, olho no olho, e dispara: “Você deve pensar que eu sou um monstro e nem deve querer mais me ouvir, né?”. O crime ocorreu em 25 de março, em Barra do Piraí.
— Fria eu nunca fui — diz a mulher. — Prefiro dizer que sou louca. Primeiro eu pensei em sequestro, mas, como perdi o controle da situação, acabei fazendo isso (o assassinato do menino). Já ia ser presa mesmo!

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