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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Greve chega ao fim do caminho: Não dá mais

Com a decisão  judicial concedendo prazo até esta sexta-feira (20) para a inspeção da Assembleia Legislativa, que pode gerar a desocupação dos professores lá acampados, a situação começa a dificultar para os grevistas. Em qualquer processo de ação política há um limite que demarca a fadiga. De há muito isso já ocorreu com a greve, mas ao completar 100 dias de prejuízo para os estudantes e a para a aflição dos seus pais, o movimento paredista perde o controle e a sua liderança – se é que ainda existe – está em pleno processo de desgaste. A APLB voltou a apresentar praticamente a mesma proposta que tinha feito ao governo, encaminhada nesta quinta (19). Agora, o clímax: a Justiça baiana pode ordenar a desocupação do prédio e, se não houver cumprimento, autorizar o uso da força policial, que já fará parte da vistoria. Não se deseja isso. Uma situação constrangedora. Ainda mais para professores cuja função é ensinar. Não parece correto, muito menos aceitável, que o sindicato determine o enfrentamento da ordem judicial. Esta é a lição que faltava: descumprir um dos poderes da República, o que vale dizer, desconhecer a existência do estado democrático de direito.

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