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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

DEPUTADOS APOIAM Nº 2 DA SSP QUE RECEBEU SEM-TERRA À BALA

Ari Pereira, de arma em punho, recebeu sem-terra no CAB e provocou polêmica (Foto Sálvio Oliveira-MST).

A tentativa de invasão do prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), barrada a tiro do subsecretário Ari Pereira, ontem (10), repercutiu na classe política, principalmente pelo fato de o MST apoiar o governo Jaques Wagner, tendo, inclusive, uma militante, Lúcia Barbosa, como titular da Secretaria de Políticas para Mulheres.
A boa relação chegou a estremecer devido ao episódio. O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), líder histórico do MST, se disse chocado com o fato de os companheiros, que permanecem no Centro Administrativo da Bahia  (CAB) nesta quarta-feira, 11, “terem sido recebidos à bala”.
“A tradição do governador é dialogar com todos os movimentos. Mas parece que ele determina uma coisa e os secretários fazem outra”, criticou.
Na Assembleia Legislativa, os deputados Adolfo Menezes (PDS), da base do governo, Carlos Gaban e Paulo Azi (ambos do DEM), da oposição, elogiaram a postura do subsecretário Ari Pereira, que, para deles, impediu a invasão.
“Era só o que faltava, nego querer invadir a Secretaria da Segurança. Os governos federal e estadual precisam tomar providências contra a desordem”, disse Menezes. Para Gaban, “seria uma desmoralização para a Bahia” se a sede da SSP fosse ocupada.
Já o líder do governo, deputado Zé Neto (PT), minimizou o episódio. Disse ter sido um “ruído” nas boas relações entre o governo e os movimentos sociais. Ponderou, contudo, que o MST deveria ter marcado audiência com o secretário. “Se houve equívoco, foi de ambos os lados”.

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