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terça-feira, 12 de março de 2013

Médica do Evangélico e mais sete pessoas são denunciadas pelo MP


Médica segue presa em Curitiba (Foto: Reprodução/RPCTV)
A médica Virgínia Soares de Souza,presa desde o dia 19 de fevereiro, em Curitiba, foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Outras sete pessoas suspeitas de envolvimento no caso também foram denunciadas pelo órgão.

O anúncio foi feito pelos promotores Paulo Marcowicz de Lima, Fernanda Nagal Garcez,  Ana Paula Cesconetto Branco e pelo procurador Marco Antônio Teixeira na tarde desta segunda-feira (11).
De acordo com o MP, Virgínia foi denunciada por co-autoria em sete homicídios qualificados, o médico Anderson de Freitas, em dois homicídios qualificados e formação de quadrilha, os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez Boccato, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, as enfermeiras Laís da Rosa Groff e Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes por formação de quadrilha.
Fernanda Magal Garcez (Foto: Reprodução/OTV)

Já a médica Krissia Kamile Singer, que prestou depoimento e foi indiciada pela polícia, não foi denunciada pelo MP. O advogado dela, Jorge Timi, afirmou que a exclusão do nome da cliente do processo "tirou um peso das costas dela".
Ainda segundo a denúncia do MP, o homicídio 'duplamente qualificado' refere-se a motivo torpe, uma vez que os profissionais se reconheceriam “como possuidores do poder de decretar o momento da morte da vítima, contra a vontade do paciente e de seus familiares e em total desconformidade com a lei”. E também à escolha da vítima ser feita para gerar nova vaga no centro médico, para “girar a UTI”, “desentulhar a UTI”, conforme dizia Virgínia Helena Soares de Souza.
"Houve um esforço gigantesco de produção de elementos factíveis, razoáveis e convincentes que pudessem embasar a denúncia que foi formulada", afirmou o procurador Marco Antônio Teixeira.
Do - G1

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