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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ocupação no aeroporto de Ilhéus é mantida


Em protesto desde sexta-feira (10), agricultores mantêm nesta segunda (13) a ocupação no aeroporto Jorge Amado, no município de Ilhéus, sul da Bahia. De acordo com Luís Henrique Uaquim, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Ilhéus, no domingo (12) a sede da associação foi transferida para o aeroporto, onde foi realizada uma reunião com 450 pequenos agricultores.

Nesta manhã, 100 pessoas permanecem no saguão do aeroporto. O embarque e desembarque de passageiros não são afetados pela mobilização dos agricultores, segundo Ítalo Márcio de Oliveira, gerente de operações e segurança da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). “Eles são pacíficos, só o barulho dos apitos que é bastante incômodo”, observa o gerente. Para reduzir o transtorno causado pelo barulho, Ítalo conta que protetores auriculares foram entregues pela administração do aeroporto aos funcionários das lojas que ficam no local. 

(G1)

Um comentário:

  1. Contra fatos não há argumentos. Se realmente fosse verdade em que a maioria dos afetados fosse índios, certamente não haveria conflito e contradições. Vemos denúncias claras e comprovadas dos atos criminosos. Índio, mesmo autodeclarados, não faz isso. Só aqueles que não têm tempo para trabalhar com a terra e cultuar suas tradições, desrespeitando os que "dizem" também serem índios; incluindo os de oitenta anos ou mais, que, estão vivendo de favor nas cidades depois de expulsos por não aceitarem imposições de seus ditos parentes do lado do mal. Joana, desculpe, mas, sua desinformação é tamanha que, mesmo que o latifúndio desempregue e concentre recursos financeiros no campo, a agricultura familiar é a que mantém tantos indígenas "puros" quanto camponeses e a variedade de alimentos nas cidades; sem contar que a galinha, o porco e o gado criados por pequenos produtores, estão interligados pela necessidade da produção de soja, milho, algodão... daqueles latifundiários. A propaganda de prosperidade no passado recente vira a logomarca de destruidores da natureza. Aliás, qual a posição do IBAMA quanto à necessidade da pesca e caça pelo modo "tradicional" do índio em viver no campo, já que, segundo o próprio IBGE 2012, os índios urbanizados estão se ruralizando como seus antepassados. Como conseguirão caçar? Se para ser índio hoje em dia não se precisa viver no campo, por que precisam de tanta terra? Já que como brasileiros legítimos, ninguém impediria manter sua cultura em qualquer região que fosse; além de usufruir das tecnologias e conforto do modo capitalista de ser. Obrigado.

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