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quarta-feira, 2 de maio de 2012

A CEPLAC NO CENÁRIO NACIONAL



O passado de pujança do ciclo do cacau no Sul da Bahia, tema esmiuçado em obras de Jorge Amado, levará o nome de toda a região de Ilhéus à Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O cacau cabruca, um sistema de cultivo forjado há mais de dois séculos, que tem como base a preservação da Mata Atlântica numa região de alta biodiversidade, será apresentado no encontro como um exemplo de economia verde em franca ascensão no Brasil.

O valor produtivo da lavoura cacaueira no Sul da Bahia movimenta hoje R$ 800 milhões por ano e cresceu 70,8% de 2006 a 2010, segundo dados do IBGE. O desafio agora é manter a floresta em pé e, ao mesmo tempo, dar conta do apetite do mercado consumidor de chocolate, que avança em média 10% ao ano no Brasil.

PROBLEMAS ENCOLHERAM PLANTAÇÕES NA REGIÃO

A Costa do Cacau baiana, que viveu um boom produtivo no século XX, sofreu duro golpe no fim dos anos 80. Segundo o governo federal, somente de 1989 a 1994 foram perdidos 250 mil postos de trabalho.

A disseminação de um fungo nas plantações, chamado de “vassoura-de-bruxa”, a manipulação do preço internacional do cacau e o endividamento dos agricultores foram devastadores. Hoje, de acordo com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, a produção dos municípios na região é de aproximadamente 130 mil toneladas/ano, 67% a menos em relação aos anos de ouro, quando chegou a 400 mil toneladas.

Leia mais sobre esse assunto aqui.


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