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sexta-feira, 1 de junho de 2012

APÓS CRISE DO CACAU, COARACI APÓIA PORTO SUL PARA GERAÇÃO DE NOVAS OPORTUNIDADES



No quarto dia das audiências publicas para apresentação dos estudos de impactos ambientais do Porto Sul na região Sul da Bahia, a cidade de Coaraci sediou um dos encontros, programados para acontecerem ainda em Itajuípe (01) e Barro Preto (02). Um público de 3.400 pessoas participaram dos encontros em Uruçuca, Itacaré e Itabuna. Em Coaraci, mais de 600 pessoas assinaram a lista de presença.

Durante muitos anos Coaraci viveu a pujança do Cacau e com a o declínio da cultura, com a praga da vassoura de bruxa, o município de 21 mil habitantes passa por um período de estagnação econômica e tem baseada sua economia na agricultura e comercio.

O Porto Sul, que será construído na região de Aritaguá, em Ilhéus, através de sua conexão com a Ferrovia Oeste-Leste, representa uma oportunidade logística para ao Bahia e o pais. Com o porto, que será o terceiro maior do país, a expectativa é atrair novos investimentos para a região, descentralizando a economia no estado, dotando a antiga região cacaueira de infra-instrutora, com maior oferta de empregos e geração de renda, melhorando assim, os indicadores sociais e ambientais no estado.
“Em todas as audiências públicas realizadas até o presente momento observamos uma boa aceitação das pessoas. A grande maioria da população compreende a necessidade da instalação do Porto Sul como grande alternativa de desenvolvimento para a região”, disse Eracy Lafuente, coordenador de Infra Estrutura da Casa Civil do Governo do Estado.

O clima da audiência em Coaraci foi de tranquilidade, sem registros de embates entre pessoas que se manifestam favoráveis e as contrárias a implantação do projeto. Para o superintendente do Ibama, na Bahia, “em qualquer processo de licenciamento ambiental dessa natureza sempre irá existir grupos contrários, mas o que tenho observado nas audiências públicas é o apoio maciço de todos os seguimentos população”, observou.

“Ao contrário do que é questionado por pequenos grupos ambientalistas, o Porto Sul não trará um grande impacto ambiental como o que aconteceu em Vitória do Espírito Santo e na Baía de Sepetiba no Rio de Janeiro, por exemplo. Na verdade, o que há é muito desconhecimento de alguns grupos sobre esse tipo de operação”

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